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quarta-feira, 13 de junho de 2012




                                                                         http://www.youtube.com/watch?v=aUqH5deYf28
 

Feira Universitária de Economia Solidária da Universidade Tuiuti do Paraná, realizado pela Prof. Dra. Marilene Zazula Beatriz  e alunos do último ano do curso de psicologia.

Este vídeo estará sendo mostrado na IV Conferencia Internacional de Psicologia Comunitária, na Espanha, que ocorrerá nos próximos dias 20 a 12 de junho de 2012



 Prof. Dra. Marilene Zazula Beatriz docente e pesquisadora do Mestrado de Psicologia Social Comunitária da Universidade Tuiuti do Paraná

terça-feira, 12 de junho de 2012


Mais informações sobre o curso abaixo:


Universidade Tuiuti do Paraná

ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 2012

PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA CAPACITAÇÃO PARA UMA PRÁTICA DO COMUM

Público Alvo: Educadores Sociais, Assistentes Sociais, Psicólogos e Alunos graduandos de Psicologia e demais interessados na temática.
Carga Horária: 180hs
Temas abordados:
1º Modulo ( Agosto) : A família ontem e hoje; A história da família; Abordagem da família; Violência na família.
2º Modulo ( Setembro) : Conceitos básicos da Psicologia Social Comunitária; Consciência e alienação; Processos de participação; Solidariedade e autonomia.
3º Modulo (Outubro) :  Drogas, álcool como abordar e prevenir; Ética; Cidadania; Rede Social e rede de proteção.
4º Modulo (Novembro) :  Drogas e medidas de tratamento; Saúde mental, Saúde comunitária; Avaliação das medidas de prevenção e manutenção da saúde.

Total por Módulo: 36 horas (com direito a certificado)
Palestrantes: Alunos do curso de mestrado em Psicologia Social Comunitária da Universidade Tuiuti do Paraná. (Rosana Soldi Brisk da Silva; Tereza Daros Szollosi; Santareno Augusto Miranda; Aislan Oliveira)
Responsável geral : Prof. Doutora Maria Sara de Lima
 Contato: (041) 9130-1143
Responsáveis Técnicas:  Psicologas: Aline Almeida e Thais Cardoso
Contato: (041) 9671-5833

Aulas acontecerão todos os sábados das 08h às 12h e das 13h às 17h. 
Início: 4 de Agosto de 2012
Local: Bloco C (Sala a confirmar) da Universidade Tuiuti do Paraná.
Endereço: Rua:  Sydnei  A Rangel Santos, nº 238, Bairro: Santo Inácio, Curitiba/Paraná
Investimento: 200,00 ou 50,00 o modulo.
Inscrições: 28 de maio a 8 de agosto de 2012
Informações: (041) 3331-7655; 3331-764


Referências bibliográficas utilizadas no Curso:
Albertini, Paulo. Drogas: mal estar e prazer. In: AQUINO, Júlio Groppa. Drogas na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summers, 1998.
Arruda, Maria Cecília Coutinho de. Código de Ética: um instrumento que adiciona valor. São Paulo: Negócio Editora, 2002.
Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito . Impacto do uso do álcool e outras vítimas de acidentes de trânsito.Brasília: CETAD/RAID, 1997. p. 87.
Bock, A.M.B; Ferreira, M.R; Gonçalves, M.G.M & Furtado, O. (2007). Sílvia Lane e o projeto do "Compromisso Social da Psicologia". Psicologia & Sociedade, 19(spe2), 46-56. Retrieved March 12, 2012.
Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº 8069/90, 13 de julho de 1990. Brasília: Senado Federal, 1990.
Campos, R. H. F. (Org). 1999. Introdução: a psicologia social comunitária. Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.73. Petrópolis: Vozes, pp. 9.
Campos, R.H.F.C. (Org.) (1996) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis, RJ: Vozes.
Chalita, Gabriel. Os Dez Mandamentos da Ética. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 2003.
Duarte, P. C. A. V.; Carlini-Cotrim, B. Álcool e violência: estudo dos processos de homicídios julgados nos Tribunais de Júri de Curitiba, PR, entre 1995 e 1998. Jornal Brasileiro de Dependências Químicas, v.1, n.1, p.17-25, 2000.
Freire, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1987/1971
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro. 2001.
Freitas, M. F. Q. 1999. Psicologia na comunidade, psicologia da comunidade e psicologia (social) comunitária- prática da psicologia em comunidades nas décadas de 60 a 90, no Brasil. In: CAMPOS, R. H. F.(Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.73.
Góis, C. W. L. (1993). Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza: Edições Ufc.
Góis, C.W.L. (2005) Psicologia Comunitária: atividade e consciência. Fortaleza, CE: Publicações Instituto Paulo Freire d Estudos Psicossociais.
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Guareschi, P.A. Relações Comunitárias – Relações de Dominação. In: CAMPOS, R. H. F.(Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.35.
Lane, S. T. M. 1994. A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia. In:SÍLVIA T. M. LANE; WANDERLEY CODO (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento.São Paulo: Brasiliense, pp.17.
Lane, S. T. M. 1994. Identidade. In: SÍLVIA T. M. LANE; WANDERLEY CODO (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, pp. 64.
Lane, S. T. M.; CODO, W. (Orgs.) 1994. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense.
Lane, S.T.M. Histórico e Fundamentos da Psicologia Comunitária no Brasil. In: CAMPOS, R. H. F.(Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.17.
Lipovetsky, Gilles. O Crepúsculo do Dever. Lisboa, Publicações Dom Quixote.1994.
Maldonado, MT. Caminhos da prevenção da violência doméstica e escolar: construindo a paz. Adolesc Latinoam. 1998;1(2):111-7
Martins, N. Alcoolismo e a vida em sociedade. Campinas: Komedi,  2006.
Mesquita, F.; Bastos, F. I. (Orgs). Drogas e AIDS: estratégias de redução de danos. São Paulo: Hucitec, 1994.
Reichenheim, Michael E., Hasselmann, Maria Helena and Moraes, Claudia Leite Conseqüências da  violência familiar na saúde da criança e do adolescente: contribuições para a elaboração de propostas de ação. Ciênc. saúde coletiva, 1999, vol.4, no.1, p.109-121.
Sawaia, B.B. Comunidade: A apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In: CAMPOS, R. H. F.(Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.35.
Sawaia, B.B.. (2007). Teoria Laneana: a univocidade radical aliada à dialética-materialista na criação da psicologia social histórico-humana. Psicologia & Sociedade, 19(spe2), 81-89. Retrieved March 12, 2012
Vázquez, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 1995
Vecchia, M.D.; Martins,S.T.F. Concepções dos cuidados em saúde mental por uma equipe de saúde da família, em perspectiva histórico-cultural. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro,  v. 14,  n. 1, Feb.  2009
Ximenes, Verônica Morais, Paula, Luana Rêgo Colares de, Barros, João Paulo Pereira.Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades, Psicol. cienc. prof. , 2009, vol.29, no.4 



domingo, 13 de maio de 2012

V ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR E SAÚDE RIO DE JANEIRO, UERJ - 1 A 3 DE AGOSTO DE 2012


1. Eixos Temáticos: 
1.1 – Eixo temático 1: A ação, os movimentos, as práticas
A palavra ação, como parte do título do Encontro, quer expressar o mundo das práticas, 
das construções cotidianas do enfrentamento das condições de produção e reprodução 
da vida e da saúde, da ação política organizada e de intervenção sobre os processos
de injustiça social e desigualdade. Este eixo agrega os seguintes sub-temas:
Práticas populares de saúde – metodologias de cuidado e educação;
Trabalho como princípio educativo e saúde dos trabalhadores;
Educação dialógica nos serviços e nas comunidades;
Formação profissional para a democracia;
Arte, cultura, educação e produção da saúde;
Movimentos populares e ação política no enfrentamento das questões de saúde;
Ação emancipatória em redes solidárias;
Educação permanente e libertadora nos serviços de saúde;
Saúde ambiental  e direito à saúde

1.2 – Eixo temático 2 – Memória social, produção de saberes e sistematização de práticas
Neste eixo, o foco estará nas sistematizações das ações, com vistas à análise e
compreensão dialogada dos processos históricos de constituição da área da Educação 
Popular e Saúde. Os coletivos que compõem hoje a extensa rede nacional de movimentos, 
práticas, pessoas e instituições de saúde e acadêmicas interessadas e produzindo reflexões
sobre EPS têm construído um processo articulado, e um conjunto de ações, em especial
ao longo da última década, que necessitam ser recuperadas, organizadas, divulgadas
e debatidas na sua contribuição à sustentação democrática do SUS e na contribuição para 
as políticas públicas. Além disso, oferece a oportunidade de se trazer para o debate interlocutores 
de outras áreas, quais sejam da memória social, da comunicação e informação em saúde, 
entendidas como matrizes disciplinares que contribuem para ampliar a capacidade de formulação,
análise e organização dos produtos construídos ao longo dos anos.
Propõe-se que este eixo integre os seguintes sub-temas:
Memória social e análise do processo histórico – questões conceituais e metodológicas para a EPS;
A contribuições da EPS para o mundo das práticas de saúde;
A contribuição da EPS para a formulação e acompanhamento de políticas públicas;
Movimentos sociais, práticas populares – análise e sistematização da caminhada;
Pensadores e lutadores: sistematização das principais reflexões produzidas pela EPS;
Neste eixo, pretende-se ainda organizar uma mostra fotográfica que recupere a memória dos 
momentos históricos das atividades de EPS das duas últimas décadas.

1.3 – Eixo temático 3 – Exigências ético-políticas e valores democráticos na ação educativa
O objetivo é o de incluir uma discussão que aprofunde e explicite questões 
ético-políticas envolvidas nos processos educativos de caráter emancipatório, 
analisando-as à luz de uma conjuntura de globalização excludente, e da necessidade
de refundar e fortalecer os processos participativos em saúde.
Estão elencados como sub-temas:
Valores democráticos e ação política coletiva;
Processos de exclusão e sustentação ético-política para seu enfrentamento;
Concepções críticas de Educação e as questões de Saúde;
Informação e democracia para a participação em saúde
Integralidade e humanização do cuidado em saúde na perspectiva popular
Desenvolvimento, participação, ambiente e saúde.

Mais informações:
http://br.groups.yahoo.com/group/aneps/join 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Turma do Curso de Extensão - Repensando a Psicologia Comunitária com Lúcia Ozório


LÚCIA OZÓRIO
Lúcia Ozório, doutora em Ciências da Educação - Universidade Paris 8, França; membro titular do laboratório Experice (Centre de recherche en  éducation habilité, Paris 8– Paris 13) das universidades Paris 8 e Paris 13, França; parceria com o Laboratório LIPIS. Faz parte do GT de Psicologia Comunitária da ANPEPP e do GT de Educação Popular e Saúde da ABRASCO.





terça-feira, 8 de maio de 2012



O que é Comunidade?
A partir de um resgate histórico, cito alguns conceitos de comunidade, para que a partir destes conceitos possamos num movimento histórico pensarmos outros conceitos, entendendo a dialética em que estamos envolvido na construção do conhecimento.

Seculo XVIII
Comunidade  era entendida como um dos inimigos ao progresso, representando a persistência das tradições a serem vencidas, pois impedia o desenvolvimento econômico e a reforma administrativa


Seculo XIX
Comunidade como sendo uma força conservadora e antagônica ao progresso, contudo também era vista como simbolo de tudo de bom, por aqueles que tinham horror a modernização. Porém em ambas as perspectivas, comunidade aparece como utopia que remete ao passado, com significado reacionário, cujo protótipo é a família, encontrando sua expressão simbólica na religião, nação, raça, profissão e nas cruzadas. Sua delimitação pode ser local ou global, pois o que importa é a comunhão de objetivos, a condição continuação no tempo, o engajamento moral, a coesão e a coerção social.


Hegel em Filosofia do direito, coloca que o Estado é uma "Communitas communitatum" e não a agregação de indivíduos pelo contrato como propunha o Iluminismo. Sua visão de sociedade é concêntrica, formada por círculos interligados de associações como família, comunidade local, classe social e Igreja, cada qual autônoma nos limites de sua abrangência funcional, cada uma delas considerada fonte de afirmação do indivíduo e todos eles em conjunto reconhecidos como elemento formativo do verdadeiro Estado ( Nisbet, 1973:55)


Weber(1917). Comunalização refere-se à relação baseada no sentimento subjetivo do pertencer, estar implicado na existência do outro como a família e grupos unidos pela camaradagem, vizinhança e fraternidade religiosa. A relação pode ser afetiva ( piedade, amizade) ou erótica e amorosa; enfim, baseada em qualquer espécie de fundamentos, emocional ou tradicional.
Sociação é uma relação cuja atividade se funda sobre um compromisso de interesse motivado reacionalmente (em valor ou finalidade) e resultante de vontade ou opção racionais, mais que na identificação afetiva.


Marx seculo XX
Comunidade como força de mudança, ele se afasta de modelos baseados no tradicionalismo e no localismo, pois acredita na vasta associação de nações na comunidade transnacional e encontra na classe trabalhadora a estrutura para a redenção ética da humanidade, como demostra o apelo que fez no Manifesto do partido comunista (1983:45) " Proletariado de todos os países, uni-vos" 

Década de 70
 A partir da vertente marxista a psicologia introduz o conceito de Comunidade como área de conhecimento cientifico não elitista, a serviço do povo, para superar a exploração e a dominação. Sendo assim a Comunidade passou a ser entendida como lugar que reúne pares da classe trabalhadora, considerada o agente social capaz de realizar a intencionalidade prática da teoria crítica, isto é, a negação da exclusão no capitalismo mantida pela exploração da mais-valia e pela alienação do homem do produto de seu trabalho.


Nisbet, 1974
Comunidade abrange todas as formas de relacionamento caracterizado por um grau de elevado de intimidade pessoal, profundeza emocional, engajamento moral (...) e continuado no tempo. Ela encontra seu fundamento no homem visto em sua totalidade e não neste ou naquele papel que possa desempenhar na ordem social. sua força psicológica deriva duma motivação profunda e realiza-se na fusão das vontades individuais, o que seria impossível numa união que se fundasse na mera convivência ou em elementos de racionalidade. A comunidade é a fusão do sentimento e do pensamento, da tradição e da ligação intencional, da participação e da volição. O elemento que lhe da vida e movimento é a dialética da individualidade e da coletividade.


Fonte: BADER SAWAIA- COMUNIDADE: A APROPRIAÇÃO CIENTÍFICA DE UM CONCEITO TÃO ANTIGO QUANTO A HUMANIDADE
http://bibliotecasocialvirtual.wordpress.com/2010/06/14/bader-sawaia-comunidadea-apropriacao-cientifica-de-um-coceito-tao-antigo-quanto-a-humanidade/